quarta-feira, 24 de março de 2010
Os Guardas Vermelhos
Em 1949, os comunistas chineses conseguem expulsar os nacionalistas para a ilha de Taiwan e proclamam a República Popular da China. A presidência da mesma foi tomada por Mao Tse-tung, líder do Partido Comunista da China (PCC). A ideologia política aplicada por Mao foi o maoísmo, uma forma de marxismo, uma terceira visa, em que se enfatiza o papel dos camponeses na liderança da revolução, que deveria ser protagonizada pelas massas, isto é, as mudanças revolucionárias deveriam partir delas.
Em 1966 surgem os “Guardas Vermelhos”, movimento não militar constituído por jovens. Este movimento nasceu de uma rebelião estudantil muito especifica e restrita, que por ter recebido o apoio de Mao se alargou até reunir milhões de apoiantes. Os “Guardas Vermelhos” nasceram maioritariamente depois da revolução de 1949 ou pouco depois dela, pelo que se encontravam moldados pelo regime, ainda que guardassem em si grandes frustrações. Assim, quando Mao, que havia criado em torno da sua pessoa um culto semimágico, apelou aos jovens para que estes fizessem parte da revolução, iniciou-se a Revolução Cultural. Durante a mesma os “Guardas Vermelhos”, com o objectivo de desenraizar os males da “velha sociedade”(costumes e tradições anteriores á Revolução Comunista) e de impedir o reaparecimento da burguesia, espalharam-se pela China pregando a doutrina de Mao, contida n’ O Livro Vermelho. No entanto, não se limitaram a dar a conhecer os pensamentos do líder do Partido Comunista. Iniciaram um período de terrível violência e vandalismo, em que se tentou destruir a cultura tradicional chinesa, sendo humilhados ou mortos todos aqueles que não se conformassem com a situação. Foram assaltadas universidades e institutos científicos, confiscados todos os objectos considerados anti-revolucionários, a publicação de livros quase desapareceu e um grande número de templos foi vandalizado ou destruído.
Foram os Guardas Vermelhos os escolhidos para, durante a Campanha de Expulsão, decidirem quais os maus elementos da sociedade os “elementos negros”, que deveriam ser expulsos das cidades e enviados para o campo, de modo a aprenderem o modo de vida camponês, condizente com o maoísmo.
Em 1968, a desordem provocada pelo enorme poder dado aos Guardas Vermelhos era tão grande que foi preciso chamar o exército para reprimi-los e finalmente o movimento foi dissolvido.
No final da Revolução Cultural, a geração dos Guardas Vermelhos foi enviada em massa para zonas recônditas do interior chinês, pois não havia nas cidades emprego para eles. Esta geração ficou para sempre marcada, tendo-se transformado num contínuo problema social.
Em 1966 surgem os “Guardas Vermelhos”, movimento não militar constituído por jovens. Este movimento nasceu de uma rebelião estudantil muito especifica e restrita, que por ter recebido o apoio de Mao se alargou até reunir milhões de apoiantes. Os “Guardas Vermelhos” nasceram maioritariamente depois da revolução de 1949 ou pouco depois dela, pelo que se encontravam moldados pelo regime, ainda que guardassem em si grandes frustrações. Assim, quando Mao, que havia criado em torno da sua pessoa um culto semimágico, apelou aos jovens para que estes fizessem parte da revolução, iniciou-se a Revolução Cultural. Durante a mesma os “Guardas Vermelhos”, com o objectivo de desenraizar os males da “velha sociedade”(costumes e tradições anteriores á Revolução Comunista) e de impedir o reaparecimento da burguesia, espalharam-se pela China pregando a doutrina de Mao, contida n’ O Livro Vermelho. No entanto, não se limitaram a dar a conhecer os pensamentos do líder do Partido Comunista. Iniciaram um período de terrível violência e vandalismo, em que se tentou destruir a cultura tradicional chinesa, sendo humilhados ou mortos todos aqueles que não se conformassem com a situação. Foram assaltadas universidades e institutos científicos, confiscados todos os objectos considerados anti-revolucionários, a publicação de livros quase desapareceu e um grande número de templos foi vandalizado ou destruído.
Foram os Guardas Vermelhos os escolhidos para, durante a Campanha de Expulsão, decidirem quais os maus elementos da sociedade os “elementos negros”, que deveriam ser expulsos das cidades e enviados para o campo, de modo a aprenderem o modo de vida camponês, condizente com o maoísmo.
Em 1968, a desordem provocada pelo enorme poder dado aos Guardas Vermelhos era tão grande que foi preciso chamar o exército para reprimi-los e finalmente o movimento foi dissolvido.
No final da Revolução Cultural, a geração dos Guardas Vermelhos foi enviada em massa para zonas recônditas do interior chinês, pois não havia nas cidades emprego para eles. Esta geração ficou para sempre marcada, tendo-se transformado num contínuo problema social.
Joana Lima
Oliveira Salazar
António de Oliveira Salazar foi um político português que instaurou um regime de índole ditatorial entre 1932 e 1974, apesar de que em 1968 teve de abdicar do poder por motivos de saúde.
Nasceu em Vimeiro, Santa Combadão, a 28 de Abril de 1889. Era filho de pais muito humildes e que, devido a dificuldades financeiras, decidiram ingressar o seu filho com 11 anos no Seminário de Viseu, onde ficou 8 anos (1900-1908). Quando sai, aos 19 anos, tenta-se inserir numa sociedade que mudara muito desde a sua entrada no seminário; surgiam novos partidos, o tumulto político estava no extremo e o regicídio do Rei surgiu como um choque para o jovem, apoiante da monarquia e da relação Estado-Igreja. Era portanto contra os republicanos jacobinos, defendendo a Igreja (que tanto os republicanos criticavam) em artigos nos jornais.
Depois da sua estada por mais dois anos em Viseu, decide partir para Coimbra onde completou o curso de Direito com um média de 19 valores em 1914. Durante este tempo entra no Centro Académido de Democracia Cristã, uma associação de apoio a estudantes católicos. Antes de se doutorar em 1918 rege, a convite de dois professores, a disciplina de Economia Política e Finanças. Em 1921, influenciado pelos escritos de várias personalidades como o Papa Leão XIII e com convicções religiosas e conservadoras, decide concorrer por Guimarães, mas apesar de ter sido eleito regressa à Universidade de Coimbra, onde fica até 1926.
Nesse ano em que saiu da universidade é convidado pelos Dirigentes da 1ª República a equilibrar as contas da Pasta das Finanças. Passados treze dias renuncia o cargo devido à falta de coesão política e ao não cumprimento das condições que havia exigido ao regime, regressando novamente a Coimbra. Em 1928 reassume a pasta, já com o Governo sob a alçada do Marechal Carmona; exige como contrapartida o controlo de todas as despesas e receitas de todos os ministérios. Mal controla a pasta das Finanças acontece um chamado "milagre" pois Dr. Salazar havia conseguido, através da austeridade, o equilíbrio pretendido (isto entre 1928-1929).
"Sei muito bem o que quero e para onde vou!"
Passou assim a ser visto como o "Salvador da Pátria", título que foi muito divulgado nos jornais e revistas através da Censura feita a estes órgãos de notícias.
A partir de então os partidos da oposição foram suprimidos e com o propósito de pôr fim ao parlamentarismo e à democracia (que segundo Salazar não resolveram os problemas do país) forma, em 1930 a União Nacional, o futuro Partido Único. Com a aprovação da Constituição de 1933, Salazar cria o Estado Novo - um regime ditatorial, corporativista, anti-parlamentarista e anticomunista - com uma mensagem principal para o povo: "Deus, Pátria e Família", os três mais importantes para uma população portuguesa em pleno.
Em 1936 cria a Mocidade Portuguesa e a Legião Portuguesa; funda ainda as prisões do Tarrafal e de Peniche.
Apesar do franco apoio à Igreja, Salazar afasta o Estado Novo da mesma, pois esta reinvidicou por "indemnizações pelas nacionalizações de bens durante a 1ª República"; com a recusa de indemnizar, oficializa-se essa separação na "Concordata entre a Sé e Portugal", em 1940. É também nesse ano que se faz a Exposição ao Mundo Português.
Explode a 2ª Guerra Mundial, e Salazar prefere manter o país na neutralidade, apesar de ajudar tanto os Aliados como os países da Entente com matérias-primas das colónias, o que fez com que pela primeira vez em 10 anos as exportações fossem superiores às importações. Também "transformou" o país num refúgio para judeus e opositores políticos.
Em 1961 inicia-se a Guerra Colonial, o que deu uma imagem ainda pior de Portugal aos países democráticos que, juntamente com a ONU, pressionavam Salazar para descolonizar. Esses pedidos foram desprezados, e deu-se um novo nome às até então Colónias: províncias de Portugal (um prolongamente ultramarino do país). Durante este periodo da Guerra Colonial, Portugal tomou uma posição de "orgulhosamente sós". Apesar das notícias referirem a vitória dos portugueses nas colónias, a população sabia que se passava exactamente o contrário, o que fez com que o descontentamento em relação ao Estado aumentasse ainda mais. As tropas são retiradas sabendo-se da derrota dos portugueses.
E é então que no fatídico dia de 3 de Agosto de 1968 Salazar cai duma cadeira de lona, no Forte de Santo António (Estoril). Sofrera de um hematoma craniano, que causou graves problemas cerebrais. A 27 de Setembro do mesmo ano é substituído por Marcello Caetano.
Acaba por morrer a 27 de Julho de 1970, apesar da Ditadura ter terminado só em 1974.
António de Oliveira Salazar voltaria a ser muito comentado em 2007, por ter ganho o prémio de um concurso como o melhor Português de todos os tempos. Com 41% de votos...
Nasceu em Vimeiro, Santa Combadão, a 28 de Abril de 1889. Era filho de pais muito humildes e que, devido a dificuldades financeiras, decidiram ingressar o seu filho com 11 anos no Seminário de Viseu, onde ficou 8 anos (1900-1908). Quando sai, aos 19 anos, tenta-se inserir numa sociedade que mudara muito desde a sua entrada no seminário; surgiam novos partidos, o tumulto político estava no extremo e o regicídio do Rei surgiu como um choque para o jovem, apoiante da monarquia e da relação Estado-Igreja. Era portanto contra os republicanos jacobinos, defendendo a Igreja (que tanto os republicanos criticavam) em artigos nos jornais.
Depois da sua estada por mais dois anos em Viseu, decide partir para Coimbra onde completou o curso de Direito com um média de 19 valores em 1914. Durante este tempo entra no Centro Académido de Democracia Cristã, uma associação de apoio a estudantes católicos. Antes de se doutorar em 1918 rege, a convite de dois professores, a disciplina de Economia Política e Finanças. Em 1921, influenciado pelos escritos de várias personalidades como o Papa Leão XIII e com convicções religiosas e conservadoras, decide concorrer por Guimarães, mas apesar de ter sido eleito regressa à Universidade de Coimbra, onde fica até 1926.
Nesse ano em que saiu da universidade é convidado pelos Dirigentes da 1ª República a equilibrar as contas da Pasta das Finanças. Passados treze dias renuncia o cargo devido à falta de coesão política e ao não cumprimento das condições que havia exigido ao regime, regressando novamente a Coimbra. Em 1928 reassume a pasta, já com o Governo sob a alçada do Marechal Carmona; exige como contrapartida o controlo de todas as despesas e receitas de todos os ministérios. Mal controla a pasta das Finanças acontece um chamado "milagre" pois Dr. Salazar havia conseguido, através da austeridade, o equilíbrio pretendido (isto entre 1928-1929).
"Sei muito bem o que quero e para onde vou!"
Passou assim a ser visto como o "Salvador da Pátria", título que foi muito divulgado nos jornais e revistas através da Censura feita a estes órgãos de notícias.
A partir de então os partidos da oposição foram suprimidos e com o propósito de pôr fim ao parlamentarismo e à democracia (que segundo Salazar não resolveram os problemas do país) forma, em 1930 a União Nacional, o futuro Partido Único. Com a aprovação da Constituição de 1933, Salazar cria o Estado Novo - um regime ditatorial, corporativista, anti-parlamentarista e anticomunista - com uma mensagem principal para o povo: "Deus, Pátria e Família", os três mais importantes para uma população portuguesa em pleno.
Em 1936 cria a Mocidade Portuguesa e a Legião Portuguesa; funda ainda as prisões do Tarrafal e de Peniche.
Apesar do franco apoio à Igreja, Salazar afasta o Estado Novo da mesma, pois esta reinvidicou por "indemnizações pelas nacionalizações de bens durante a 1ª República"; com a recusa de indemnizar, oficializa-se essa separação na "Concordata entre a Sé e Portugal", em 1940. É também nesse ano que se faz a Exposição ao Mundo Português.
Explode a 2ª Guerra Mundial, e Salazar prefere manter o país na neutralidade, apesar de ajudar tanto os Aliados como os países da Entente com matérias-primas das colónias, o que fez com que pela primeira vez em 10 anos as exportações fossem superiores às importações. Também "transformou" o país num refúgio para judeus e opositores políticos.
Em 1961 inicia-se a Guerra Colonial, o que deu uma imagem ainda pior de Portugal aos países democráticos que, juntamente com a ONU, pressionavam Salazar para descolonizar. Esses pedidos foram desprezados, e deu-se um novo nome às até então Colónias: províncias de Portugal (um prolongamente ultramarino do país). Durante este periodo da Guerra Colonial, Portugal tomou uma posição de "orgulhosamente sós". Apesar das notícias referirem a vitória dos portugueses nas colónias, a população sabia que se passava exactamente o contrário, o que fez com que o descontentamento em relação ao Estado aumentasse ainda mais. As tropas são retiradas sabendo-se da derrota dos portugueses.
E é então que no fatídico dia de 3 de Agosto de 1968 Salazar cai duma cadeira de lona, no Forte de Santo António (Estoril). Sofrera de um hematoma craniano, que causou graves problemas cerebrais. A 27 de Setembro do mesmo ano é substituído por Marcello Caetano.
Acaba por morrer a 27 de Julho de 1970, apesar da Ditadura ter terminado só em 1974.
António de Oliveira Salazar voltaria a ser muito comentado em 2007, por ter ganho o prémio de um concurso como o melhor Português de todos os tempos. Com 41% de votos...
Joana Duarte
Che na ONU
Após a Revolução Cubana, Cuba tentou fazer acordos com vários países . Entre eles e um dos mais desejados era uma reconciliação amigável com os EUA. Che Guevara, um dos mais importantes guerrilheiros da Revolução, o braço direito de Fidel Castro e Embaixador de Cuba, seria o porta-voz do país em muitas comissões internacionais. Uma das conferências mais importantes a que foi fôra a da ONU em 1964, em que proferiu um dos discursos mais emblemáticos de algum dirigente político.
O seu discurso deu esperança a dezenas de países que pretendiam a liberdade dos seus colonizadores e do imperialismo ainda muito presente em África e nos países sul-americanos.
Joana Duarte
O seu discurso deu esperança a dezenas de países que pretendiam a liberdade dos seus colonizadores e do imperialismo ainda muito presente em África e nos países sul-americanos.
Joana Duarte
domingo, 14 de março de 2010
Emigração
Nos anos 60 o estado Novo deparou-se com um gigantesco surto de emigração, em que os portugueses partiam para destinos como a França( em menos de dez anos recebeu cerca de um milhão de portugueses), Venezuela, Canadá e EUA. Este fenómeno foi acompanhado do êxodo rural, da litoralização e do crescimento das zonas periféricas do Porto e Lisboa.
Os principais motivos da emigração portuguesa na época foram:
· A industrialização que se deu na altura forçou o abandono das zonas rurais.
· Os países europeus que se encontravam em reconstrução após a segunda guerra mundial precisavam de mão-de-obra.
· O crescimento da população portuguesa tornara-se insustentável para o país suportar.
· Muitos jovens tentavam não participar na guerra colonial abandonando o país.
Os que abandonaram o interior em busca de melhores condições de vida nas grandes cidades concentraram-se na periferia das mesmas, dado os valores da habitação no centro serem demasiado elevados.
Infelizmente esta expansão urbana não foi acompanhada pelo aumento de infra-estruturas, o que contribuiu para aumentar a miséria das recém chegadas famílias. Assim, aumentaram o número de construções clandestinas e dos bairros de lata.
Os principais motivos da emigração portuguesa na época foram:
· A industrialização que se deu na altura forçou o abandono das zonas rurais.
· Os países europeus que se encontravam em reconstrução após a segunda guerra mundial precisavam de mão-de-obra.
· O crescimento da população portuguesa tornara-se insustentável para o país suportar.
· Muitos jovens tentavam não participar na guerra colonial abandonando o país.
Os que abandonaram o interior em busca de melhores condições de vida nas grandes cidades concentraram-se na periferia das mesmas, dado os valores da habitação no centro serem demasiado elevados.
Infelizmente esta expansão urbana não foi acompanhada pelo aumento de infra-estruturas, o que contribuiu para aumentar a miséria das recém chegadas famílias. Assim, aumentaram o número de construções clandestinas e dos bairros de lata.
Joana Lima
sexta-feira, 12 de março de 2010
Os anos 60-70 em Portugal
Num país conservador e pouco culto, iniciou-se uma revolução a nível cultural. Isto aconteceu devido ao fluxo de turistas que por Portugal passavam, o que fez com que a população contactasse com outras realidades.
Entre essas inovações estava o programa televisivo "Zip Zip" que revolucionou por completo a televisão e a sociedade; eram os seus apresentadores Raúl Solnado, Carlos Cruz e Fialho Gouveia e era transmitido a partir do Teatro Villaret. O primeiro programa de género talk show em Portugal foi emitido a 24 de Maio de 1969 e teve como convidado Almada Negreiros, um primeiro episódio que teve sucesso imediato.
Os concursos de misses ocupavam também o horário nobre da televisão estatal, a RTP1. Nestes concursos de belezas participava qualquer mulher que pertencesse ao "Mundo Português", ou melhor, às províncias de Portugal, podendo assim participar mulheres angolanas, moçambicanas, cabo-verdianas, e outras candidatas a Miss de Portugal.
Ocorreram mudanças também na música: influenciados pela revolução estudantil em França, cantores como Bob Dylan, The Doors, Rolling Stones e The Beatles equavam tanto na rádio como na televisão. As calças à boca de sino para rapaz e as mini-saias das raparigas eram a moda adoptada pelos jovens e, em 1971, 30 000 assistiram ao primeiro Festival de Vilar de Mouros, que acabou em 1992 e era um dos festivais de Verão mais adorado por portugueses e estrangeiros. O espírito de então era uma espécie de Woodstock Português, onde reinava "a paz, o amor e a liberdade", no país dos opostos.
Viveu-se portanto um periodo em que os jovens tentaram implementar novas ideais no país, o que permitiu uma maior abertura mental apesar de ainda se fazer notar a repressão do Estado. Mas, com a força estudantil as coisas realmente mudaram, e sem a sua vontade de mudar provavelmente os jovens portugueses e mesmo grande parte da população não teria acesso a tanta diversidade cultural e por conseguinte à liberdade como conseguiu obter com a Revolução dos Cravos.
Joana Duarte
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