sábado, 6 de fevereiro de 2010

Plano Marshall

O Plano Marshall (1947) consistiu num apoio económico à Europa, prestado pelos EUA, após a 2ª Guerra Mundial. Inseriu-se na Doutrina Truman, conjunto de medidas tomadas pelo governo americano com o objectivo de limitar a expansão da ideologia comunista.
O plano recebeu o nome do seu criador, George Marshall, Secretário de Estado dos EUA, que viria a receber o Prémio Nobel da Paz em 1953.
Toda a Europa, incluindo a Oriental e a União Soviética, foi convidada a fazer parte do plano, mas nem a URSS ou os países sobre o seu controlo participaram no mesmo. A distribuição dos cerca de 14000 milhões de dólares dados pelos EUA coube à Organização Europeia de Cooperação Económica, criada em 1948 para cumprir essa tarefa.
O Plano Marshall veio mostrar o poder dos EUA, pelo que a URSS ripostou em 1949 com o COMECON, um plano com objectivos similares aos do primeiro referido, mas que foi adoptado nos países sob o domínio soviético.
A adopção destes planos veio reforçar a divisão da Europa em zonas de influência americana (capitalista) ou soviética, adensando-se a “cortina de ferro”. Começaram a ser dados os primeiros golpes da Guerra Fria.

"A política dos Estados Unidos não é dirigida contra um país ou uma ideologia, mas contra a fome, a pobreza, o desespero e o caos. Quem tentar bloquear a reconstrução de outros países não pode esperar ajuda".
Discurso de George Marshall ,referindo-se ao Bloco Soviético.

Joana Lima

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